segunda-feira, 28 de abril de 2014

É como diz o outro...




... Não se pode agradar a gregos e a troianos.


Todos conhecemos esta expressão que ficou para a história depois da épica batalha entre gregos e troianos à conta do triangulo amoroso  da bela Helena de Troia do Rei Menelau e do Principe Páris.

Porque é que a fui buscar? Para falar acerca de a necessidade que algumas pessoas têm de agradar a todos ao mesmo tempo e que a mim me causa estranheza. Nunca fui capaz de o fazer simplesmente porque não consigo gostar de todas as pessoas que conheci ou que conheço e nunca senti necessidade de fingir ter de o fazer. Mas vivemos na era do policamente correcto - que a mim me soa cada vez mais a hipocritamente correcto - e por isso temos de todos de ser amiguinhos uns dos outros porque isso é que é bonito. Mesmo que isso signifique abdicar da forma de pensar e de estar, mesmo que os outros não se pautem pelos mesmo princípios que nós e que se os pudessemos mandavamos às urtigas, mesmo que nos causem embaraços, mesmo que sejam desagradaveis connosco, mesmo assim. A meu ver isto não é saudável, não pode ser saudável a anulação de um perante o outro só para ficar de bem.

Tenho noção que esta minha postura pode ser confundida com arrogância ou snobismo, quando na realidade eu apenas estou a exercer o legitimo direito de escolha, se eu não me identifico com o sujeito A vou ser "amiga" ou vou fingir que gosto e concordo com esse sujeito só porque sim? Não de facto não vou. Também não vou hostilizar a pessoa, mas se puder evitar o convívio vou faze-lo, caso contrário irei manter algum distanciamento e limita-lo ao estritamente necessário e com base nas regras básicas de educação.

Eu sou leal e faço sempre por tratar os outros como gostaria de ser tratada, como tal, não vejo porque deva aceitar menos do que isso para mim. Se isso faz com que não aceite qualquer um no meu circulo de amigos é algo a que estou disposta. Prefiro-o à hipocrisia e ao falar mal nas costas do outro, mas pela frente ser toda sorrisos. 


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