terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ora sejam muito bem aparecidos

Quer dizer eu é que andei desaparecida destas bandas, mas entre férias, regresso ao trabalho a 110% e "preguicite" aguda deixei que o tempo fosse deslizando lentamente entre dias  quentes e longos muito mais num convite ao descanso do que à escrita.

Também me afastei para fazer um regresso ao passado para lá aprender a lidar com o presente  e encarar o futuro. Não pulei para nenhuma máquina do tempo, mas dediquei-me às leituras. Adquiri algumas obras antigas onde através da sabedoria dos mais antigos, mas que prevalece actualissima tenho encontrado algumas respostas a questões tão variadas e pertinentes.

Penso que a facilidade de se escrever nas redes sociais, de publicar conteúdos e sobre tudo ter uma opinião se está a tornar num aspecto um pouco nocivo nos dias que correm já que há muita informação publicada, mas a veracidade e a qualidade da mesma deixam em muitos casos muito a desejar.

Foi precisamente por sentir falta de conteúdo ou por ter as minhas dúvidas com relação à veracidade que optei por ir buscar fontes anteriores e mais fiaveis e de facto a conclusão a que chego é que por muitas voltas que este mundo dê as coisas não mudam efetivamente assim tanto e algures lá atrás está a resposta. Se calhar tem a ver com o movimento de rotação da terra em torno do sol que faz com que sempre giremos numa roda - qual ratinho na rodinha que tem na gaiola - e que se alguns problemas foram resolvidos e ficaram no passado muitos outros são actuais hoje como o eram há 100 anos atrás. Procuram-se novas respostas e novas abordagens, que muitas das vezes já foram encontradas, mas rejeitadas por um suposto progresso da humanidade. 

Mas esse progresso está mesmo a acontecer, ou não estará a ocorrer um retrocesso? Gosto de acreditar que no geral estamos a evoluir, mas não dúvido que existam áreas onde os tons de cinzento são bem maiores no presente do que o eram há algumas décadas atrás. 



 




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