quarta-feira, 30 de abril de 2014

O que eu gosto de ser bem surpreendida




Tinha de partilhar aqui um dos mais gratos prazeres que me aconteceu hoje. Vocês já sabem que eu sou exigente comigo e com os outros e posso afirmar, sou sempre um pouco cética no que à natureza humana diz respeito - não é que espere o pior das pessoas, simplesmente não gosto de ter expetativas muito elevadas. 

Por isso quando alguém que,eu confesso não apreciar em particular, me supreende isso é digno de nota. E que descubro eu: um talento - mas daqueles a sério - para a cozinha e um apaixonado por história. Ora só vos posso dizer que marcou uns quantos pontos na minha consideração com a sua apresentação que combina história e comida e que para mim são dois temas tão gratos. Só vos digo que estava mesmo a precisar de ver uma centelha de luz para sair um pouco da escuridão dos últimos dias. E assim foi durante duas horas em que o sol brilhou lá no alto e eu redescobri uma outra faceta mais positiva daquela pessoa.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Hoje preciso de falar de coisas ligeiras

Porque o dia vai longo e pesado e tenho de descomprimir.

Por isso vamos lá à review da máscara de pestanas da Oriflame que recebi na semana passada.

Como sabem comprei recentemente alguns produtos da nova gama The One by Oriflame dos quais fiquei fã, mas faltava a máscara.

Tal como aconteceu com os outros produtos fiquei rendida, de fácil aplicação, não deixa grumos, não esborrata com o passar das horas. Depois de ter experimentado tanto este pincel como o da outra máscara de pestanas da Oriflame concluo que os pinceis de borracha facilitam a aplicação do produto, contrariamente às cerdas tradicionais que acumulam muito produto o que implica que tenham de ser limpas antes de aplicar para evitar que deixem grumos e esborratem com este tipo de cerdas isso não acontece, sai menos quantidade e é mais fácil de pentear as pestanas durante a aplicação. Foi uma boa invenção a meu ver. 





segunda-feira, 28 de abril de 2014

É como diz o outro...




... Não se pode agradar a gregos e a troianos.


Todos conhecemos esta expressão que ficou para a história depois da épica batalha entre gregos e troianos à conta do triangulo amoroso  da bela Helena de Troia do Rei Menelau e do Principe Páris.

Porque é que a fui buscar? Para falar acerca de a necessidade que algumas pessoas têm de agradar a todos ao mesmo tempo e que a mim me causa estranheza. Nunca fui capaz de o fazer simplesmente porque não consigo gostar de todas as pessoas que conheci ou que conheço e nunca senti necessidade de fingir ter de o fazer. Mas vivemos na era do policamente correcto - que a mim me soa cada vez mais a hipocritamente correcto - e por isso temos de todos de ser amiguinhos uns dos outros porque isso é que é bonito. Mesmo que isso signifique abdicar da forma de pensar e de estar, mesmo que os outros não se pautem pelos mesmo princípios que nós e que se os pudessemos mandavamos às urtigas, mesmo que nos causem embaraços, mesmo que sejam desagradaveis connosco, mesmo assim. A meu ver isto não é saudável, não pode ser saudável a anulação de um perante o outro só para ficar de bem.

Tenho noção que esta minha postura pode ser confundida com arrogância ou snobismo, quando na realidade eu apenas estou a exercer o legitimo direito de escolha, se eu não me identifico com o sujeito A vou ser "amiga" ou vou fingir que gosto e concordo com esse sujeito só porque sim? Não de facto não vou. Também não vou hostilizar a pessoa, mas se puder evitar o convívio vou faze-lo, caso contrário irei manter algum distanciamento e limita-lo ao estritamente necessário e com base nas regras básicas de educação.

Eu sou leal e faço sempre por tratar os outros como gostaria de ser tratada, como tal, não vejo porque deva aceitar menos do que isso para mim. Se isso faz com que não aceite qualquer um no meu circulo de amigos é algo a que estou disposta. Prefiro-o à hipocrisia e ao falar mal nas costas do outro, mas pela frente ser toda sorrisos. 


sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

As modas




Estava eu a ler esta manhã um texto de outra blogger e de repente fez-se-me luz. Compreendi porque é que ultimamente não consigo ficar realmente interessada nas coleções que são apresentadas ou no que encontro nas lojas. A princípio pensei que estava a ficar  sem capacidade para gostar de nada de novo e pensar que noutros tempos é que era, achei depois que seria só uma fase menos boa. Mas de facto aquilo que se passa é motivado por um conjunto de factores diferentes:

Em primeiro lugar o excesso de oferta -  a velocidade a que estão sempre a sair novas tendências e coleções é estonteante e quase impossível de acompanhar.

O excesso de oferta versus a qualidade dessa mesma oferta. Seria de supor que se poderia encontrar maior qualidade, mas infelizmente não é isso que constato. Das duas uma ou queremos investir em peças com 3 a 4 digitos ou então é preciso procurar com uma paciência de Jó para encontrar algo que valha a pena e mesmo peças de 3 digitos podem revelar-se investimentos pouco satisfatórios.

Constatei no entanto que a Zara tem vindo a melhorar a qualidade de algumas das suas peças sem ter subido drasticamente nos preços - continua é a ser um problema para quem como eu não gosta de andar vestida de igual, tipo uniforme.

A redução do orçamento reforça a necessidade de procurar e seleccionar cada vez mais.

Claro que ter 25 ou 40 anos faz diferença, não porque se fique velha, mas porque o gosto se refina e já não gostamos de qualquer trapo (ou pelo menos eu falo por mim, que vá, nem todas as pessoas pensam assim).

Porque eu gosto de coisas mais clássicas e simples e tanta diversidade baralha-me mais do que ajuda.

 Por isso cansa-me a beleza ser obrigada a andar a vasculhar exaustivamente em busca do el dorado

Tenho optado muito mais por mandar fazer roupa e confesso-me cada vez mais adepta dessa modalidade. A roupa fica à  minha medida, posso seleccionar tecidos e modelos que vão ser quase únicos. Se é mais caro? Depende do que estivermos a falar, mas se avaliarmos a qualidade do tecido, do corte e a durabilidade da peça na maior parte dos casos compensa.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia 23 de Abril Dia Mundial do Livro

Este ano lembrei-me de partilhar com vocês um dos primeiros livros que li em miuda e do qual gostei tanto que ando atrás dele a ver se o meu pimpolho o lê também.

Os livros da Condessa de Ségur fizeram as minhas delicias em criança e o meu perdileto foi mesmo este:



Boas leituras

terça-feira, 22 de abril de 2014

Quando o silêncio é d'ouro






Poderia dizer tanta coisa, porque mil ideias e pensamentos circulam freneticamente dentro da minha cabeça, mas é melhor permanecer simplesmente em silêncio, porque quando aquilo que se tem para se dizer poderá causar dissabores, agudizar e gerar ainda mais tensão, porque os destinatários das palavras não têm capacidade para recebe-las então mais vale não mexer no vespeiro, porque ninguém gosta de ser picado. 

Mais vale deixar que a poeira assente e que a maré passe. As palavras, essas, serão levadas pelo vento para longe. Se esqueço? Não, não as esqueço apenas as deixo partir.

No final, quero sempre estar um patamar acima dos adversários, esse é o segredo da vitória.









 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A ultima hora: Gabriel Garcia Márquez




Ouvi falar pela primeira vez em Gabriel Garcia Márquez no ano em que recebeu o prémio Nobel da literatura tinha eu pouco mais de 7 anos. O meu amigo S falou-me num dia de praia acerca deste escritor e contou excertos de algumas das suas obras e eu fiquei a imaginar como seria aquele mundo tão diferente da minha realidade. Claro que ninguém me deixou ler nenhum dos livros dele em criança, eram coisas de crescido - como se dizia lá em casa - mas a verdade é que não mais me esqueci desse escritor que vivia numa terra quente e que contava histórias de sonho. Só quase 20 anos mais tarde o comecei a ler e faz parte, como de milhões de pessoas por esse mundo fora, da minha lista de autores preferidos.

Partiu para o jardim eterno onde a luz do sol brilha ainda mais do que no país dele e onde nunca há escuridão.  

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Frase do Dia: pour Mademoiselle Coco Channel

Hoje deixo-vos duas citações de Mademoiselle Coco Channel que continua a ser uma das referências intemporais de estilo, elegância, luxo, um verdadeiro génio que criou peças que nunca saem de moda, um marco na história da moda que tem um estatuto de lenda.

Numa época em que tudo é aceite, em que tendências como o feio é o novo bonito em que a vulgaridade é louvada e em que tudo é nivelado por baixo, o que faz com que tantas pessoas se sintam perdidas, é sempre bom ter presente os clássicos e algumas regras básicas que nunca falham.




E para quem gosta de Alfred Hitchcock, o melhor num minuto


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Acerca da vacinação: um testemunho médico

 
in Turma da Mônica



Começa a ser preocupante a proliferação dos movimentos antivacinação pelo mundo, por isso ao ler este artigo por Teresa Mendonça do blogue Pais de Quatro e que é médica achei fundamental partilha-lo aqui no SGA porque é de facto importante que os pais estejam elucidados acerca desta questão para que possam em consciência tomar as suas decisões 

Podem ler o texto aqui

terça-feira, 15 de abril de 2014

Sumos Detox: quando desintoxicar se torna tóxico





Agora que os sumos Detox estão tão em voga e têm cada vez mais adeptos, é importante que se alerte para os riscos de medidas radicais e extremas que algumas pessoas adoptam em nome de uma alimentação dita saudável. Tal como é referido neste texto "Nunca se é suficientemente rica ou suficientemente magra".

 Bom senso é aquilo que mais é preciso e que falta tantas e tantas vezes.

Leiam  o texto de Mafalda Santos do Blogue Saltos Altos  "Desintoxicar até morrer"


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Review Gama The One by ORIFLAME


Como prometido é devido segue a minha review dos produtos da nova gama THE ONE da Oriflame que tem como embaixadora a modelo e atriz Rita Pereira.

Adquiri duas sombras de olhos da linha The ONE Colour Impact Cream Eye Shadow nas cores Beige Pearl (BP) e Golden Brown (GB). São de fácil aplicação, têm uma durabilidade superior a 8 horas e permitem uma utilização para o dia (aplicando mais quantidade da BP e apenas um apontamento da  GB) para a noite ou para um look mais dramático deverá começar por ser aplicada uma base de BP seguida de uma aplicação generosa de GB e voltar a aplicar a BP. A relação preço/qualidade/ quantidade é bastante satisfatória. 

A paleta da cores é muito interessante e não se preocupem se acharem os tons muitos escuros, porque como disse na explicação anterior tudo depende da quantidade utilizada. Consultem-os aqui



Também comprei a base The ONE IlluSkin Foundation na cor Pink Nude e é absolutamente fantástica. Confesso que já não encontrava uma base que me deixasse tão satisfeita há algum tempo. A cor é mesmo perfeita para o meu tom de pele, aplica-se com bastante facilidade tem uma durabilidade superior a 8 horas, deixa a pele hidratada e luminosa, Novamente uma boa relação preço/qualidade.

Têm disponiveis seis tonalidades diferentes o que pemite ajustar bem o tom à cor da pele. Vejam-nas aqui




Em lista de espera ficou a máscara de olhos em preto da qual também já tive boas indicações.

Nota final: como já é usual relativamente a esta marca aconselho sempre a comprarem em promoção.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Música: All of me, John Legend




O refrão desta música é uma das melhores formas de resumir o que é um verdadeiro amor, tudo tem a ver com a  entrega total um ao outro, com o aceitar tudo no outro e ser aceite de volta pelo outro. E quem encontrou este amor tem o maior tesouro de todos.

'Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I'll give my all to you
You're my end and my beginning
Even when I lose I'm winning
'Cause I give you all of me
And you give me all of you, oh

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Para quem regressou ao ginásio como eu

esta mixórdia de temáticas do Ricardo Araújo Pereira está do melhor. 

Eu tive um trabalhão incrivel em encontrar um ginásio e não um health club onde pudesse fazer ginástica e não uma série de coisas estrangeiras que agora estão na moda, mas que eu não posso particar porque a minha coluna não se dá com  modernices. Por acaso encontrei um aqui ao lado do trabalho o que dá imenso jeito para ir lá durante a hora do almoço é barato e tem um treinador muito bom que me fez um treino específico para o meu problema de saúde com a vantagem que não são usados estrangeirismos (a não ser o nome das máquinas, mas vá esse está escrito nos equipamentos).





quarta-feira, 9 de abril de 2014

Para uma pele ideal, Vichy Idealia

Gosto imenso de experimentar cremes de rosto, não uso sempre o mesmo gosto de ir variando, porque cada um tem as suas especificidades. A minha última mania é o desejo de ter uma pele luminosa, não há como resistir às imagens de uma pele bonita bem tratada e radiosa. A Vichy é uma das marcas que uso há mais tempo e por isso a optei pela gama Idealia. Um creme de rosto para peles secas com elevado indice de hidratação e o Life Sérum que é de facto muito bom não só porque tem uma textura de fácil aplicação, mas porque  é enriquecido com nácaros de luminosidade que dão mesmo brilho ao rosto que se mantém por várias horas. Se aliarem à maquilhagem também desta gama (eu experimentei, mas não comprei por agora) o resultado é mesmo o de uma pele luminosa. Além disso trata os sinais de envelhecimento, manchas e rosacea uniformizando a pele do rosto.

Há também creme para peles mistas. 

Uma excelente relação preço/qualidade o que os torna num bom investimento. 







 

terça-feira, 8 de abril de 2014

#10 Cuidados com os cabelos: Review Gama Elvive Fibralogy para cabelos finos






Estava em falta com a review desta gama de produtos para cabelo da Elvive. 

Conclusões:

Não a pude utilizar pelo tempo que desejaria porque o meu cabelo danificado precisava mesmo de hidratação profunda e esta não é a linha adequada sendo assim pedi à minha amiga R para os testar uma vez que tal como eu tem o cabelo fino, mas não danificado.

De facto é notória a capacidade para aumentar a densidade capilar cumprindo assim o fim a que se destina tem um aroma agradável, é de fácil aplicação e a relação preço/qualidade é bastante satisfatória. Mas atenção aconselho-a apenas para quem tem o cabelo saudável. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Barbie desceste na minha consderação

Ontem vi estas barbies à venda e fiquei horrizada (e ainda não tinha assitido ao desfile de horrores  descrito no post anterior).



Mas o que é que é isto minha gente?!? Era suposto a Barbie ter nível e dar um pouco de luz e de bom gosto  a este mundo onde o mau gosto e o trashy imperam. 

Mas em vez disso sucumbiu e rendeu-se à piroseira dominante e até fez um Fashion Book.

Confesso que não sei à quanto tempo se deu esta reviravolta infeliz porque não sigo a par e passo todas as edições que são lançadas, mas esta é deprimente a sério que é. Acreditem que tive de pegar na caixa e ler várias vezes para perceber que era mesmo a Barbie não uma das primas. 

Barbie shame on you!



É por estas e por outras que fujo dos hipermercados ao fim de semana

Mas há fins de semana em que parece que estou condenada a lá ir e pior mais do que uma vez.

Para além das filas interminaveis, dos corredores apinhados de pessoas, dos "turistas" que não têm mais nada que fazer e vão passear para as grandes superficies (e eu com tanto que fazer  em casa, qualquer dia convido um destes personagens a ir dar-me uma ajudinha sempre estavam ocupados e não andavam a lotar os hipermercados), das pessoas rabugentas que acham que falar alto nas filas a queixarem-se da vida e de tudo e mais alguma coisa lhes adianta ou que alguém as está a ouvir, de se demorar 1 hora quando à semana se demora metade do tempo. Se todos estes motivos não chegassem ainda tenho de acrescentar: A Poluição Visual. Santo Deus!!! Parece impossivel a quantidade de gente deprimente, com mau ar, muito mas mesmo muito mau aspecto que se encontra por metro quadrado  nestes sítios. É arrepiante. Ontem tive de esperar 10 minutos pelo marito que andava atrás de uns produtos e o desfile a que tive de assistir fez-me desejar furar os olhos - não os conseguia simplesmente fechar porque estava siderada e olhar para outro lado de nada adiantava porque eles vinham em todas as direções qual invasão de zombies (preferia os zombies acreditem). Tipos com mais tatuagens do que pele, torrados de solário ou coisa que o valha, com a idumentária tipica de jogador da bola, com muito mau ar, acompanhados de espécimes femininas com cabelos pretos ou loiros amarelos amarrados num rabo-de-cavalo muito melosos (a precisar de champô que podiam ter aproveitado para compar no local já que há várias prateleiras com ele à venda), barrigas volumosas à mostra, fatos-de-treino com o logotipo estampado em destaque e de cores mais ou menos berrantes, ou então versão acompanhante rasca com vestidos e saltos descabidos e foleiros.

Outro fenómeno impressionante: as roupas totalmente desajustadas à figura da pessoa acompanhadas com sapatos de festa. É demais a sério demais a quantidade de pessoas que acha que vestir um ou dois numeros abaixo é normal que andarem com calças slim a marcarem pernas grossas lhes fica bem, que usar saltos de 12 cm e depois andarem aos trambolhões lhes assenta, que usar vestidos ou saias ou calções que mal tapam o rabo lhes dá bom ar. Que usar maquilhagem exagerada, cabelos sujos, unhas gigantescas e com bonequinhos ou desenhos é que é cool. NÃO DÁ BOM AR NEM  É COOL OK! FICAM MAL MESMO MUITO MAL! Sejam boazonas ou gordas roupas rascas reles e com um corte desajustado não favorece ninguém só dão com mau ar.

Conclusão quando o marito apareceu olhei para ele e disse: onde é que te meteste? Estive quase a furar os olhinhos, vamos embora por favor, ok depois de esperar pela fila para o pagamento que são mais 15 minutos... 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

"Faz-me um like" ou a necessidade de aprovação alheia elevada ao limite








Hoje de manhã li um artigo acerca da necessidade que as pessoas têm de ter "likes" nos posts do Facebook e quando alguns minutos mais tarde abri a minha página concluí que estou francamente cansada de tanto post sempre a puxar para o lamechas, ou são músicas ou são fotos, ou são frases copiadas da net e publicadas como forma de alimentar egos e supostamente transmitir uma imagem pessoal de bonzinho. Conclusão é tudo eliminado e só leio 5%, às vezes nem isso, daquilo que ali está publicado e isto é assim praticamente todos os dias.

Voltando ao texto que li o autor conclui que estamos todos viciados em likes e na aprovação de terceiros. Num outro estudo concluiu-se que existem jovens que têm depressões porque não recebem determinado número de likes por dia. 

A necessidade exagerada de aprovação de terceiros revela uma falta de auto-estima enorme e se assim é seria melhor repensar tudo na vida e olharem para dentro de si mesmos e sem medos descobrirem o que vos aflige. Eu convivo diariamente com pessoas que regem as suas vidas por aquilo que os outros vão pensar e com pessoas que se estão marinbando totalmente para o que os outros pensam. Ambos os casos são reveladores de que alguma coisa não está bem. Como se costuma dizer: nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Quem é que nos garante que os outros são melhores do que nós e que se nos criticam ou não nos dão um "like" é porque quem está errado somos nós. Será que não é precisamente ao contrário? Quase sempre os outros têm os seus próprios motivos para dizerem ou agirem de determinada forma, mas isso não faz deles senhores da razão. 

Por outro lado acreditar que não se precisa dos outros é viver alienado. Somos animais gregários temos de viver em conjunto porque isso é necessário à nossa sobrevivência, ninguém consegue subsistir sozinho. Por isso o nosso comportamento perante os outros tem importância e as suas opiniões até a um certo ponto está claro que contam.

A linha que separa o que é a saudável convivência da dependência total da aprovação alheia é ténue e basta que a fomação psiquica e emocional de cada um não tenha sido melhor para destabilizar tudo. Esta necessidade sempre existiu e vai continuar a existir o que acredito é que as redes sociais vieram exponenciar a possibilidade de estar em contacto com dezenas, centenas ou até mesmo milhares de pessoas ao mesmo tempo e  que isso tornou publicas necessidades que de outra forma estariam remetidas para um numero consideravelmente menor de pessoas.

#35 Tempo na minha cozinha: Bolo de chocolate e côco






Este fim de semana estavamos num impasse acerca do bolo a fazer para o almoço de Domingo: o filhote queria um bolo de chocolate, com muitooo chocolate dizia ele, eu queria um bolo de côco mesmo a saber a côco. Claro que eu já sabia que apesar de gostar imenso de chocolate, geralmente o pimpolho não aprecia bolos com muito chocolate e desiste a meio da fatia. Ao pensar como iria resolver a questão lembrei-me daquele chocolate delicioso que é chocolate por fora recheado de côco - vocês sabem do que eu estou a falar.

E imaginei logo que em bolo também devia ter um bom resultado, e de facto deu e por isso aqui fica a receita deste bolo que liga bem com um copo de Vinho do Porto à sobremesa, ou com um chá ao lanche.

Ingredientes:

220 grs de açucar branco
350 grs de farinha de trigo Tipo 55
4 ovos (separar as gemas das claras)
200 ml de leite de côco
50 grs de manteiga 
1 colher de chá de fermento
120 grs de chocolate de culinária 
125 grs de côco ralado

Preparação:

No microondas ou em banho-maria derreter o chocolate juntamente com a manteiga. Acrescentar as gemas e mexer bem, a seguir juntar o leite de côco (misturar o côco ralado ao leite e amornar) e mexer novamente para incorporar. Bater as claras em castelo e alternadamente ir juntando ao preparado as claras e a farinha onde foi colocado o fermento.
Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180ºC durante 25 minutos.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quando se veste a pele do lobo





Depois de ter vestido o fato de vilã, daquelas mesmo más, concluí que apesar de ter jeito para a coisa - sou daquelas que carrega bem na ferida, estão a ver a cena: ai levaste aí um tiro espera lá que eu vou aí carregar-te bem na ferida até falares - nunca poderia passar para o lado negro, porque as energias que me são sugadas deixam-me de rastos. Mesmo tendo razão, mesmo tendo andado a engolir alguns sapos e deixado passar muita e de ter ripostado a uma tentativa clara de abuso de poder, ainda assim os efeitos foram bem pesados.


Claro que gostei de deixar o adversário possesso e a trepar pelas paredes, foi mais ou menos como levar um murro no estômago sem se aperceber ao certo que o atingiu.

Se voltarei a vestir o fato? Creio que sim para ser honesta, porque há pessoas e situações que nos levam aos nossos limites mais sombrios. Mas será mesmo no limite, porque o preço a pagar é elevado.