Apesar de ser mais pela República acho os reis, rainhas, principes e princesas muito mais romanescos e prestam-se a histórias de amor e de traição e finais mais felizes ou menos felizes. O ambiente dos castelos, a distinção de classes - que se vai esbatendo, mas até há poucos anos era um entrave e por isso geradora de amores ilicitos - criaram e criam enredos que deram grandes obras literárias .
Simpatizo com este casal - que casou no mesmo ano que eu - o Rei Filipe VI é assim do tipo principe encantado e a Rainha Letzia tem dado conta do recado, apesar de tudo e mesmo com as falhas incluidas. Têm duas filhas amorosas. E esta cerimónia de coroação provou isto mesmo: união no casal e dois pais orgulhosos das suas filhas. Uma mulher que soube estar ao lado do marido adoptando uma postura discreta e ao mesmo tempo presente - vá podia ter sido um bocadinho menos expansiva nas suas demonstrações de afecto porque não deixava de ser uma cerimónia protocolar, mas acredito que estivesse emocionada, orgulhosa e feliz da vida e o quisesse deixar bem presente ao marido.
Espera-se um novo reinado voltado mais para o século XXI mas que carregue consigo a tradição dos seus antepassados como convém.
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