sexta-feira, 29 de março de 2013

Para os dias de chuva e trapalhadas alheias, a resposta é música e mais música







Hoje acordei com a persiana do quarto a bater  fustigada pelo vento e pela chuva. Tomei o pequeno-almoço a pensar, o dia vai estar mesmo assim, afinal sempre eram verdadeiros os avisos amarelos da meteorologia (costumo fazer de conta que não os ouço ou leio, para que a esperança não termine logo ali).

E à medida que me fui arranjando, fui pensando para mim própria, o dia até pode estar mau, mas os teus estão bem e isso é o que realmente importa, e assim deixei que uma pequena luz entrasse cá dentro e que se fosse expandindo e aquecendo e abrigando-me da chuva, qual guarda-chuva grande.

Saí e consegui fazer uma viagem calma até ao trabalho com muito pouco trânsito e por isso a luz continuou a aquecer-me e a abrigar-me. 

Ao deparar-me com as atribulações alheias, que apesar de não serem minhas me iam começar a afetar indiretamente, tive uma reação imediata: recuso-me a perder esta luz interior, este calor, esta paz, por isso coloquei música a entrar-me pela cabeça a jorros e a criar a barreira sonora necessária e assim sobrevivi a um dia de mau tempo e de maus humores alheios.

Um truque simples que pode e deve ser usado sempre que necessário. Porque dos meus problemas trato eu, os dos outros, eles que lidem, mas sem me atropelarem pelo meio.

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