quinta-feira, 28 de março de 2013

Noção do ridiculo: a falta que isso faz a muitas pessoas





Desta vez venho falar-vos sobre as pessoas que não têm noção do ridículo e que me conseguem deixar completamente perplexa com as suas atitudes, forma de estar e  de se vestir.

Ao longo da vida todos nós nos vamos deparando com espécimes destes. Ou porque nos cruzamos com eles na rua e as suas indumentárias são tão ridículas que até provocam sorrisos cúmplices e revirar de olhos entre nós e os outros transeuntes que connosco se cruzam naquele momento. Ou porque lidamos com eles profissionalmente ou em convívio social ou mesmo familiar.

Quem são então estas pessoas? Daquilo que me foi permitido analisar, percebi que sofrem todas de uma necessidade absoluta de atenção. As causas que conduziram a essa necessidade são as mais diversas: desde precisarem desesperadamente de companhia masculina ou feminina, a não terem recebido atenção em crianças, ou terem-na recebido em excesso, a terem sido rejeitadas/os e não terem dado a volta por cima. Sofrem de complexos de superioridade ou no outro oposto da inferioridade. Outro exemplo terem o que eu denomino de "Síndrome do Tio Patinhas" (avarentos).

Uma coisa é certa, ninguém que se presta ao ridículo fá-lo de forma consciente. Como a mioleira está desregulada à conta de um dos problemas atrás mencionados distorce a realidade e aquilo que aos olhos dos outros são comportamentos estranhos, esquisitos, são para o próprio perfeitamente normais e lógicos.

E sim a questão da escolha da roupa não se limita a ser uma cópia de algum "modelito" visto num "ídolo" qualquer, é mesmo uma identificação do sujeito com a referência que conhece e de quem está a copiar algo.

Apesar de tudo que atrás eu explanei a verdade verdadinha é que eu fico de "queixo caído" quando estou perante estas pessoas e às vezes fico mesmo desconcertada ante tamanho contra-senso, outras dá para soltar umas boas gargalhadas.






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