Corre pelas redes sociais e blogues a história de Lizzie, que depois de ter sido apelidada como a mulher mais feia do mundo, usou isso para fazer um discurso magnifico nas sessões TED.
Ela é portadora de uma doença rara que a impede de engordar e que lhe provoca graves problemas de saude. Foi gozada por uma cambada de imbecis que a apelidou de a mulher mais feia do mundo e lhe deram conselhos bem infelizes. Em vez de se deixar abater ou sucumbir a esses e tantos outros comentários, demonstrou o que realmente importa: nós somos aquilo que queremos ser, não o que os outros dizem que somos.
Um dos textos mais interessantes que li sobre este video foi este aqui, do blogue "Eça é que é essa":
"Como toda a gente, com muito menos motivos para tal, tentou lutar contra a realidade. Mas o que a distingue da média é o facto de a ter aceitado. À sua condição, não à forma como os outros a vêem ou deixam de ver.
Foi por isso que gostei da Lizzie, não pelo coitadismo nem mesmo pela resiliência, mas por ter sido inteligente ao ponto de perceber que querer mudar algo que não é mutável é, entre outras coisas bem piores, uma perda de tempo, e por ter escolhido viver com o que tem, da melhor forma que conseguiu. Por ter percebido, e provado a ela mesma, que quem nos define somos nós e a forma como nos vemos, o comportamento dos outros é muitas vezes um reflexo disso e, claro, das suas miseráveis existências. Que o que nos define é aquilo a que nos propomos, o que fazemos, concretizamos, atingimos. E não a forma como os outros [dizem que] nos vêem. Os outros, na grande maioria das vezes, não vêem sequer o que lhes está na frente do nariz em relação a eles mesmos, mas são os primeiros a querer ver nos outros o que afinal é seu.
E a ti, quem é que te define? Os alvos das tuas críticas, e o tão melhor que te sentes em relação a eles, ou o que fazes por ti mesmo, pela tua vida, pelo teu bem-estar, pela tua sanidade mental?"
Eu hoje estava a precisar de ler isso, para não me deixar esmagar pelas frases menos boas que ouvi. Para que nunca me esqueça que eu sou quem sou e que o que os outros possam dizer a meu respeito não me define a mim, mas sim a eles.
Ela é portadora de uma doença rara que a impede de engordar e que lhe provoca graves problemas de saude. Foi gozada por uma cambada de imbecis que a apelidou de a mulher mais feia do mundo e lhe deram conselhos bem infelizes. Em vez de se deixar abater ou sucumbir a esses e tantos outros comentários, demonstrou o que realmente importa: nós somos aquilo que queremos ser, não o que os outros dizem que somos.
Um dos textos mais interessantes que li sobre este video foi este aqui, do blogue "Eça é que é essa":
"Como toda a gente, com muito menos motivos para tal, tentou lutar contra a realidade. Mas o que a distingue da média é o facto de a ter aceitado. À sua condição, não à forma como os outros a vêem ou deixam de ver.
Foi por isso que gostei da Lizzie, não pelo coitadismo nem mesmo pela resiliência, mas por ter sido inteligente ao ponto de perceber que querer mudar algo que não é mutável é, entre outras coisas bem piores, uma perda de tempo, e por ter escolhido viver com o que tem, da melhor forma que conseguiu. Por ter percebido, e provado a ela mesma, que quem nos define somos nós e a forma como nos vemos, o comportamento dos outros é muitas vezes um reflexo disso e, claro, das suas miseráveis existências. Que o que nos define é aquilo a que nos propomos, o que fazemos, concretizamos, atingimos. E não a forma como os outros [dizem que] nos vêem. Os outros, na grande maioria das vezes, não vêem sequer o que lhes está na frente do nariz em relação a eles mesmos, mas são os primeiros a querer ver nos outros o que afinal é seu.
E a ti, quem é que te define? Os alvos das tuas críticas, e o tão melhor que te sentes em relação a eles, ou o que fazes por ti mesmo, pela tua vida, pelo teu bem-estar, pela tua sanidade mental?"
Eu hoje estava a precisar de ler isso, para não me deixar esmagar pelas frases menos boas que ouvi. Para que nunca me esqueça que eu sou quem sou e que o que os outros possam dizer a meu respeito não me define a mim, mas sim a eles.
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