quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um ensaio sobre o Sexo e a Cidade



Como é do conhecimento geral a série Sexo e a Cidade está a ser transmitida novamente por um canal de cabo todos os dias. Ontem como estava de molho no sofá e não estava a dar mais nada nos 999 canais que existem acabei a ver novamente alguns epsiódios.

Lembro-me que comecei a ver esta série no final dos anos 90 inicio deste novo século e apesar de todo o alarido que foi criado à volta da mesma, fiquei sempre com a sensação que era mais fogo de vista do que propriamente outra coisa.

A páginas tantas torna-se verdadeiramente saturante tanto problema feminino, tanta complicação, tanto choro e fita, tanto sexo, enfim tanta lamechice junta.

Ao fim e ao cabo penso mesmo que esta série serviu para meter mais minhocas na cabeça - já devidamente cheia - das mulheres que a levaram demasiado a sério. Criou novas expectativas tanto relativamente aos homens, como às amigas, como às roupas e acessórios, como à vida em geral que se não existissem seria muito melhor, porque de facto é preciso entender que aquilo é ficção. A vida real não é assim, às vezes é melhor outras bem pior.

Questiono-me se de facto terá mudado assim tanto as mentalidades e falo da  realidade que conheço (e falo do que conheço, não especulo do que não sei) 
Discriminação sobre comportamentos no feminino mantém-se, discriminação no trabalho idem, os relacionamentos continuam tão turbulentos como antes, as amigas continuam a trair-se, o consumo desenfreado por itens de moda disparou, a cultura do ter em vez do ser instalou-se. OK não vamos atirar as culpas todas para esta série, porque há muitos outros factores que estão relacionados, mas de facto quem a considera como uma revolução cultural que supostamente colocou as mulheres em vantagem que olhe bem à sua volta.

E claro que se estou numa de análise critica não podia deixar de lado o guarda-roupa, e aqui também tenho uma opinião divergente da maioria. Não, para mim, Carrie Bradshaw não é esse ícone de estilo apontado por tantos, A sensação que tenho é que ela anda com uns trapos de marca mal amanhados em muitos dos episódios, que foi feito um esforço demasiado grande para a tornar única que na maioria dos casos os outfits não resultaram. E a roupa interior, que medo! Aparece demasiadas vezes com peças pavorosas, que não lhe assentavam bem, com mau aspecto. 

No entanto justiça seja feita porque se nota uma melhoria acentuada nas últimas temporadas e nos filmes está muito bem.

Oram vejam bem estes exemplos:





 
Por isso girls apesar de no geral a série estar bem conseguida e se durou tantas temporadas é porque deu provas de ser merecedora de continuidade, deve ser vista com um certo espirito critico e não com tanto entusiasmo e até mesmo algum histerismo como causou na época.


2 comentários:

  1. Concordo que nem todas as roupas são giras, mas a maior parte gosto muito :-)

    Mas o soutien à mostra M-E-D-O...

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    1. Tal como disse no texto, acho que houve uma evolução bastante positiva ao longo das temporadas. Mas o soutien à mostra, as cuecas da avó com q ela aparece numa cena na casa de banho com o Aidan é pavoroso. Quando revi esse episódio só pensava: cruzes canhoto q mau aspecto!

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