Dependendo de quem nos desilude, podem ser feridas abertas dificieis de fechar. Magoam muito e provocam um mal estar muito grande entre duas pessoas: a que sofreu a desilusão e a que desiludiu. Pior quando quem desilude nem sequer tem noção do que está a fazer, porque na sua visão da vida os seus comportamentos são correctos, até justos e repletos de boas intenções. Neste caso a pessoa desiludida nem sequer tem a possibilidade de sarar a ferida aberta, porque à primeira vão-se suceder outras e em nenhum momento se vê o arrependimento ou o reconhecimento de que se procedeu mal. Por muito que existam laços, considerados por muitos inquebráveis, não há como evitar que se rompa alguma corda dentro do nosso coração.
Errar e desapontar os outros faz parte de nossa essência humana, a diferença está no que se faz a seguir: é a capacidade para reconhecer que se falhou e pedir perdão que nos mostra o carácter da pessoa.
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