quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A ingratidão, a crueldade e maldade...




Uma das coisas que mais magoa é a ingratidão seja para comigo seja com terceiros. Quando ajudo alguém não estou a anotar numa lista o bem que faço, mas bolas se me aborrece e bem se passado uns tempos essa pessoa retribui a boa ação atirando pedras. 

De certo que já vos aconteceu  e eu penso mesmo que doi sempre, mesmo que isso nos tenha acontecido mais do que uma vez. Por muito que criemos defesas e digamos a nós mesmos para a próxima já sei, porque já passei por isto, não é assim.

A pior ingratidão é aquela que vem de quem confiamos, marido/mulher, irmãos, família, amigos.

Ajudar o outro, ampara-lo numa fase dificil da vida é algo que a maioria de nós faz pelos que nos são queridos, e um dia se precisamos esperamos poder contar com eles. Mas e se nos voltam as costas? E se nos abandonam quando estamos mais fragilizados e se não satisfeitos com isso permitem que se ergam calunias e alimentam-nas destruindo o outro com uma leviandade arrepiante. 

Aquilo que não me sai da cabeça é como é possivel descer-se tão baixo, porquê causar tanto mal a outra pessoa que nos ajudou sempre que necessitamos e depois de tudo continuar a andar de cabeça erguida pelo meio de todos os que sabem o mal que causou e que está a causar, isto é simplesmente degradante e aviltante. 

A ingratidão alia-se tantas vezes à maldade e mesmo à crueldade e as três parecem não ter limites para alguns seres humanos.

Eu ainda não me cruzei com a criatura que anda a fazer isto, mas desconfio que se me passa à frente lhe vou dizer umas quantas e boas, já que a sua vitima não o pode fazer. No final pode ser que fique com a cara no chão e meta o rabo entre as pernas e desapareça, porque no fundo a cobardia  é também um traço deste tipo de pessoa. Aproveita-se da fragilidade da vitima para dar largas ao que de pior mora dentro de si, mas se confrontado com as suas ações ficará por certo arrumado.

Aqui fica o aviso: estou à tua espera.  


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