quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Acerca do divórcio de Bárbara Guimarães e Manuel Carrilho




Eu sou apolosgista da frase popular que diz: "entre marido e mulher não metas a colher". Porque cada casamento é único, tal como o são os dois participantes nele. 

Posto isto, há a ressalvar que deveriam existir regras básicas transversais em todos os relacionamentos sendo uma delas a de manter um nível minimo de respeito, por muito mal que a coisa tenha corrido, também é sabido que isto raramente é cumprido o que é mau.

De tudo o que já li sobre este assunto o que mais gostei foi deste excerto do texto escrito por Henrique Monteiro, no seu blogue no Jornal Expresso "Chamem-me o que quiserem" e que aqui vos deixo transcrito.

"Qualquer casal desavindo tem os seus exageros, mas ninguém tem o direito de arrastar publicamente o nome do outro (dos pais do outro - avós de seus próprios filhos) pela lama. Ninguém tem o direito de dizer o que ele disse sobre a vida íntima da ex-mulher. E ele, filósofo, ex-deputado, ex-ministro da Cultura, ex-embaixador, sabe bem a distinção entre o bem e o mal. Opta pelo mal, provando que este também é banal, demonstrando que existe a possibilidade de ele se inscrever em pessoas por mais demãos de camadas de verniz tenham em cima. A lição de Filosofia de Carrilho é que os nossos antepassados podem estar errados. Podem não bastar a civilização e o conhecimento para um homem (ou uma sociedade) praticar o bem.

Cada ser tem as suas possibilidades abertas e o livre arbítrio de escolher um caminho. O caminho de Carrilho, mais do que condenável é lastimoso. Apenas merece aquela compaixão devida aos que já estão condenados por crimes graves."

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