segunda-feira, 22 de julho de 2013

A maldade humana: algumas considerações



Porque será que algumas pessoas sentem uma necessidade absoluta de estar sempre a tramar os outros, porque será que não arranjam nada melhor para fazer? Felizmente não conheço muitos espécimes destes, mas uma delas é mesmo maquiavélica: só está bem se estiver em guerra com alguém. Sofre de imensos complexos e é uma pessoa muito mal resolvida consigo mesma. 

De inicio acreditou-se que o facto de ter sido trocada e deixada ficar lhe causara um trauma e que aproveitava o poder que detinha para descarregar as suas frustrações. Mas por outro lado foi protegida e carregada ao colo até atingir determinado lugar, e isso deveria contra-balançar o resto. 

Recentemente descobri que é mesmo hereditário: o pai é assim, a irmã é assim. Não há coincidências meus caros. A hereditariedade acompanhada pelos exemplos que os pais transmitem aos filhos dificilmente daria noutra coisa. Claro que há pessoas que conseguem escapar, mas não são assim tantas.

Quanto mais conheço as pessoas, mais entendo os efeitos da genética e da hereditariedade que marcam a personalidade e o caráter de cada um. Por isso conheço casos em que os filhos foram amados e muito por um dos pais, mas como herdaram caraterísticas do outro elemento que foi sempre mau carater e nunca fez nada pelo filho acabaram por não saber dar valor nem aproveitar o que de bom receberam. Também há o contrário aqueles que herdaram boas características e que apesar de terem passado por dificuldades (ambientes familiares menos bons, divórcios e outros litigios)  conseguiram supera-las e mantiveram a sua boa índole. 

Quando eu era miuda ouvia sempre a mesma recomendação: atenção às companhias com que andas (eu não tive desses problemas, porque sempre fui mais de ter poucos amigos e nunca fui dada a andar em bando apesar da minha mãe me querer impingir grupos uns a seguir aos outros, uma maçada para mim) . Mas o que sempre me pareceu e continua a parecer é que existe uma tendência natural para nos ligarmos mais a determinadas pessoas e menos a outras. Mesmo que por uma questão conveniência social, de status haja pessoas que se tentam encaixar num dado grupo quem estiver atento nota sempre algo de errado, poque aquela pessoa não combina com as outras.  O lobo que veste pele de cordeiro.

Quanto à má da fita do inicio deste texto, eu não tenho qualquer esperança que um novo namorado a faça mudar ou que a vida lhe dê uma lição. Não há nada que mude aquele caráter, aquela é má, pior do que as cobras. Vá de retro para bem longe!


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