domingo, 21 de abril de 2013

As dietas: não há milagres, mas sim força de vontade para mudar





Agora que o sol decidiu instalar-se nos céus como já mandava o calendário, muitos são os que se começam a preocupar com o seu corpo e dá-se inicio à corrida aos ginásios, exercícios e dietas com resultados mais ou menos bons.

Aqui deixo-vos o meu exemplo pessoal. Sempre fui uma pessoa razoavelmente magra e consegui manter o meu peso ideal diria que até aos 27 anos. Depois disso fui acumulando alguns  quilos a mais (cerca de 7 acima do normal). Tive um filho e apesar de ter perdido quase todo o peso ganho ficaram uns kilos a mais. Claro que tentei exercicio e dieta como toda a gente, mas desisti da dieta, por ser muito restritiva. Dois anos depois fiz análises e descobri que o colestrol estava muito elevado. Apanhei um susto e só pensava como é possivel? Eu até nem como muito mal, comparativamente a outras pessoas. Não lidei bem com isto, mas o que fazer? Dietas, ok vamos a isso comecei uma por minha conta. O colestrol cedeu um pouco mas era preciso mais, persisti, mas os valores mantiveram-se. No ano seguinte tive problemas graves na familia e com o stress no máximo e o estado emocional muito alterado procurei escape na comida. Resultado: nova subida de valores. O que fazer? Um tratamento com medicação por 6 meses e no final? Os valores pouco tinham baixado. Com uma sensação de falhanço finalmente aceitei o inevitável. Tinha mesmo de mudar de hábitos e regime alimentar. Procurei ajuda e com um reajuste no regime alimentar sem grandes exigências, mas alguma restrições consegui em 3 meses perder 6 kg e baixar o indice de massa gorda.

Conclusão: o velho ditado popular que diz:  pela boca morre o peixe é bem verdade. Apesar de muitas pessoas não acreditarem que a minha perda de peso se deveu unica e exclusivamente a alterações nos hábitos alimentares (olham para mim de lado quando lhes digo o que fiz com aquele ar de: sim, sim não queres é dizer o que tomaste) a verdade é que tudo depende do que se come: mas atenção não é com dietas sazonais que se conseguem os resultados permanentes. Estes dependem do que se come durante o ano inteiro.

Atenção o peso ideal não é magreza em excesso, porque todos necessitamos de alguma gordura, por isso não tentem ficar pele e osso porque não só não é elegante como não é de todo saudável. Sentirmo-nos bem é o que verdadeiramente importa.

Os ideais de beleza  e de magreza que nos atiram à cara diariamente são conseguidos muitas vezes a um preço demasiado elevado e que não interessa para nada.

 

2 comentários:

  1. Tudo é uma questão de encontrar o nosso peso ideal, conhecer o nosso organismo e saber os hábitos alimentares/de exercício que resultam para nós. Apesar de ter sido sempre mais para o magro, tive chatices até descobrir a minha tendência para reter líquidos e para picos de glicémia. Olhando para a saúde, a estética vem por acréscimo.

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  2. Sim é isso mesmo: no binómio saúde vs estética, esta última devia vir sempre por acréscimo, mas infelizmente muitas vezes tal não acontece.

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