Já que os maus presságios andam por cá, tenho de arranjar formas de os combater e de que me fui eu lembrar: do Alfaiate Lisboeta. Conheço o seu trabalho há uns anitos e hoje deu para ir lá dar uma vista de olhos e amei. Através da objetiva sempre atenta deste senhor descobri uma criança amorosa a Leonor que se nota à distância que tem personalidade o quanto lhe chegue e daí o meu pensamento saltou para o meu filho que também é uma ave rara.
Como mãe gostava que ele fosse mais sossegado, que falasse menos horas por dia (sim fala o dia inteiro só se cala para dormir e pouco mais), que não contasse as peripécias da família ao primeiro que encontra na rua e lhe dá trela, que se comportasse assim ou assado, enfim um bonequinho. Mas se me abstrair das questões educacionais e pensando bem nas coisas concluo; ainda bem que me calhou um filho assim, sempre ativo, falador, com um espírito critico e analítico bem aguçado para a pouca idade, que não vai em histórias da carochinha e que defende aquilo em que acredita.
Por isso tento encontrar um equilíbrio entre o meu papel de mãe e o ser-humano que é o meu pequenote e que merece todo o meu respeito.
Quanto ao Alfaiate Lisboeta continua de parabéns pelo seu excelente trabalho que vou com toda a certeza continuar a acompanhar. E obrigada por me ter dado uma mãozinha hoje.
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