O beijo de Klimt
(Tenho uma réplica deste quadro no meu hall de entrada)
Apenas hoje de manhã descobri que no dia 13 (sábado) foi o Dia do Beijo. Passou-me ao lado, mas como gosto sempre de andar aos beijos aos que me são queridos não preciso de um dia especifico para o lembrar.
Mas como isto de beijar é para mim algo de intimo, não gosto muito do costume que se institucionalizou de há alguns anos para cá de andar por aí a dar beijos a torto e a direito a pessoas que mal se conhece e em ambientes profissionais.
Durante alguns anos, por motivos profissionais tive de contactar diariamente com pessoas diferentes e nunca fui capaz de pregar dois beijos na cara de ilustres desconhecidos, por isso utilizava sempre o aperto de mão. Em muitos casos a pessoa vinha simpaticamente de cara estendida, mas eu discretamente esticava a mão e quase sempre recebia em troca um aperto de mão, mas também notava que o meu interlocutor ficava a modos que desconcertado.
Eu sei que é uma mania um bocado antiquada, mas temos pena, andar aos beijos a qualquer um não é mesmo comigo.
Também na escrita só opto por mandar beijos quando tenho um algum tipo de intimidade e há beijos e beijos. Para uns é bjos, outros bjinhos e para o meu mais que tudo é um bjoo (para ser bem demorado, como deve ser nestas coisas do amor).
Sem comentários:
Enviar um comentário
A gerência agradece os vossos comentários